quarta-feira, 27 de julho de 2011

ARMA DE BRINQUEDO

Menores são detidos na Ponta Verde e ameaçam equipe do EMERGÊNCIA190

22h34, 26 de Julho de 2011

Três menores, dois de 13 e um de 16 anos, foram detidos na noite desta terça-feira (26) quando transitavam pela Praça do Skate, no bairro da Ponta Verde, em Maceió.
As detenções foram feitas por policiais militares da Ronda Cidadã, que faziam o patrulhamento do local a pé.
Abordados por estarem em atitude suspeita, um dos menores (16) portava uma pistola de brinquedo, que segundo ele era para “se defender”.
Os três foram levados para a Central de Polícia, no bairro do Prado, onde ao descerem da viatura da Polícia Militar (PM) ameaçaram processar a equipe de reportagem do EMERGÊNCIA190, que estava na delegacia trabalhando.
“Quem filmar, a gente processa. Tenho dinheiro para isso”, disse o adolescente antes de ser levado até o delegado de plantão.




segunda-feira, 25 de julho de 2011

Alagoas está no topo da lista dos estados com mais homicídios do país

Edição do dia 25/07/2011  -  Bom dia Brasil

São 60 homicídios para cada 100 mil habitantes (Na capital, pois se colocar os números de todo o estado, passa para 71 homicídios para cada 100 mil habitantes - de acordo com a reportagem). A impunidade é grande. O número de peritos é insuficiente. Falta até espaço para armazenar corpos.

Renato Machado - " Faroeste no nordeste"

Dados do Carnaval:

Alagoas - 29 homicídios

Rio de Janeiro - 12 homicídios

3944 processos paralizados = IMPUNIDADE = VIOLÊNCIA

OBS.: Dados passados na reportagem
 
No mapa da violência, um lugar se destaca no Brasil: Maceió (AL). É a cidade onde os pais temem pela vida de seus filhos e os filhos choram a morte dos pais. Durante duas noites, a equipe de reportagem do Bom Dia Brasil acompanhou o trabalho de policiais na capital. Encontrou tristeza, descaso e, sobretudo, impunidade.
Anoitece em Maceió. É o prenúncio de mais um fim de semana de violência na cidade. A equipe de reportagem do Bom Dia Brasil acompanha uma noite na rotina dos policiais na sexta-feira (22), justamente quando aumenta o índice de criminalidade. Em uma sala, há todo um sistema integrado monitoramento. Os policiais recebem as ocorrências e, da sala, partem para atendê-las. “Infelizmente, já começamos desta forma”, lamenta um policial.

A equipe de reportagem segue a viatura. Quinze minutos depois do chamado, às 20h, várias outras equipes já haviam chegado para atender a ocorrência. “Certamente com droga. O que é que ele veio fazer? Ele tinha 16 anos”, indagou Elísio Alves, pai da vítima.
De acordo com o mapa da violência, último levantamento divulgado pelo Ministério da Justiça e pelo e Instituto Sangari, Alagoas ocupa o topo do ranking da violência no Brasil. São 60 homicídios a cada 100 mil habitantes.
A equipe de reportagem do Bom Dia foi informada pela Polícia Militar que em outro local da cidade aconteceu mais um homicídio, mas a equipe decidiu ficar à espera da perícia. “Depende como está a situação lá fora. Tem casos que não demora e o pessoal chega rápido, mas tem casos que sim”, afirmou o sargento Marcos Viana, da Polícia Militar de Alagoas.
Em 50 minutos, os primeiros peritos chegam ao local. “A dificuldade é grande. Nós somos cinco peritos, no máximo, por dia para responder pelo estado todo”, conta o perito José Fernando da Silva.
A Associação Brasileira de Criminalística recomenda que a cada cinco mil habitantes haja um perito. Em Maceió, o ideal seriam 600, mas a equipe é de 40. O Instituto de Criminalística na capital também não está equipado com laboratórios de toxicologia, química e biologia, o que torna quase impossível a analise cientifica das provas recolhidas pela polícia.

“Atualmente não tem dado as respostas de que precisa. O perito tem de ter os subsídios do laboratório para confirmar ou refutar a hipótese que ele está defendendo naquele caso”, afirma Rosa Coutinho, diretora do Instituto de Criminalística de Alagoas.
Logo na recepção, o flagrante da falta de estrutura: a fiação exposta coloca em risco o funcionário. Mas este é o menor dos problemas. Um médico legista conta que muitos exames dos exames necessários em caso de homicídio não poderão ser feitos por falta de material e estrutura. “Em relação à perícia, que eu falo, que a gente faz hoje aqui, a que se fazia há 30 anos. É basicamente a mesma coisa. A única coisa que melhorou foi a questão da identificação. Só. Mas, no exame em si, de melhorar, de poder elucidar alguma coisa, nada. Nenhuma necrópsia. Tudo o que naquela época se fazia a gente faz hoje”, relata um médico legista. Por onde a equipe passou, constatou-se a falta de higiene. Não há espaço sequer para armazenar os corpos. “Quando não tem, a gente manda enterrar e depois desenterra. Não tem como ficar aqui”, acrescenta o médico legista. A ausência de uma estrutura adequada levou o IML a queimar, logo após a perícia, as roupas e o lençol que enrolavam o corpo da estudante de fisioterapia Giovana Tenório, assassinada no início do mês passado. Segundo o diretor, não há onde guardar as provas no instituto.

“Quando o legista acha necessidade de recolher esse material, é feito isso e torna-se um caminho de custódia. Como não houve nesse caso, obviamente para o legista não tinham importância aquelas vestes. Para os peritos criminais, provavelmente também não, porque se tivessem teriam guardado”, explicou Gerson Odilon, diretor do Instituto Médico Legal de Maceió.
Todas essas deficiências contribuíram para que Alagoas integrasse outro ranking: segundo o Conselho Nacional do Ministério Público, há 3.944 processos de homicídio não concluídos no estado. Rodrigo Cunha é advogado e ainda sofre a dor da perda dos pais: a deputada federal Ceci Cunha e o marido dela, assassinados em uma chacina quando ele tinha 17 anos. Alguns dos suspeitos chegaram a confessar o crime em um vídeo feito pela Polícia Federal, mas todos os envolvidos permanecem em liberdade. “Isso, para a família, é como se fosse uma faca que continua sangrando. A gente precisa, tanto para diminuir um pouco essa sensação de impunidade, que se chegue ao fechamento final desse processo e que se chegue, pelo menos, ao júri, que é o que a gente vem buscando há mais de 12 anos”, lamentou o advogado Rodrigo Cunha.
“Esta é a nossa dificuldade, porque nós temos diversos crimes para julgar. O estoque de crimes passa muitos anos para ser julgado. Isso porque nosso sistema judiciário também é pequeno. Temos também a questão da nossa perícia, que não está aparelhada para que a prova material ligue aquele criminoso ao seu ato delituoso. Por fim, nós temos também uma polícia judiciária, que é a Polícia Civil, ainda muito lenta”, declarou Dário César Cavalcante, secretário de Defesa Social de Alagoas. O secretário de Defesa Social de Alagoas também reconheceu as deficiências da perícia. O Instituto de Criminalística afirmou que já solicitou ao governo do estado a realização de um concurso público para contratação de novos peritos.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Adolescente é baleada durante a Festa da Juventude


Após uma confusão entre vários jovens um deles sacaou uma arma de fogo e atirou na multidão. O disparo acabou atingindo, na barriga, a adolescente Jane Kely da Paz de Souza, de 15 anos, residente à Rua Maurício Amâncio, Santana do Ipanema.

O fato aconteceu na madrugada desta segunda-feira (18), durante o encerramento da 49ª Festa da Juventude, em Santana do Ipanema.
Jane Keli recebeu os primeiros socorros do Corpo de Bombeiros, que a encaminhou ao Hospital Dr. Arsênio Moreira, onde recebeu atendimento e se encontra em estado instável. Segundo informações a bala não ficou alojada no corpo de Jane Kely e ela está em observação.

Apesar do forte contingente policial o atirador conseguiu fugir sem ser identificado.

O Alagoas na Net mostra, com exclusividade, através de vídeo, o exato momento em que a adolescente é baleada., momentos depois que os jovens iniciam uma briga Jane, mesmo ferida, ainda conseguiu andar por um instante até receber assistência de alguém, que lhe ofereceu uma cadeira, até a chegada dos bombeiros. O vídeo também mostra o momento em que os vários jovens envolvidos na confusão fogem para vários locais.

terça-feira, 12 de julho de 2011

ASSALTO A MÃO ARMADA.


Ontem (11/07/2011), por volta de 19:00 horas nas imediações do Palato na Ponta Verde / Maceió, ao parar seu carro para atender o celular, o Sr. André Carnaúba (Superintendente de Promoção da Cultura de Paz - Secretaria de Promoção da Paz/Alagoas e Membro da Comissão Gestora do Desarmamento em Alagoas), foi assaltado a mão armada.
André Carnaúba não desceu do carro, o assaltante chegou perto da porta do motorista, sacou o revólver colocou na cabeça de André pedindo o celular e a corrente,  como foi notado o nervosismo do assaltante e sabendo que o mesmo poderia atirar foi atendido prontamente.  Logo em seguida o assaltante ainda pediu a carteira, mas não logrou êxito pois com a aproximação de pessoas ele saiu correndo em direção a praia.
André ainda tentou encontrar o assaltante, não conseguindo, retornou para o local na tentativa de descobrir se alguma câmara dos prédios da localidade tinham registado o ocorrido.  Em seguida se dirigiu para a Delegacia de Plantão prestando queixa.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Roberto Cabrini - EM UM BRASIL REMOTO A INDÚSTRIA DA PISTOLAGEM





Dois meses de Campanha




  •   |  ISTOÉ Online
  •   |  Atualizado em 06.Jul.11 - 20:48
Em dois meses, campanha do desarmamento recolhe 9.160 armas
Agência Brasil
Em vigor há dois meses, a Campanha Nacional do Desarmamento 2011 arrecadou 9.160 armas e 30,9 mil munições em todo o país. O balanço nacional, divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Ministério da Justiça, mostra que cada pessoa entrega, em média, uma arma. No caso das munições, são 36 unidades por pessoa.
De acordo com o ministério, os revólveres calibre 38 lideram a lista dos armamentos recebidos pelas polícias Federal e Rodoviária Federal, com 2.436 unidades recolhidas. Em segundo lugar estão os revólveres calibre 32, com 1.110 unidades. Foram entregues também 32 fuzis, quatro metralhadoras e duas submetralhadoras.
Fonte: MInistério da Justiça

Enviado por : Fernando Teles de Farias